quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

BARACK OBAMA PRESIDENTE. SERÁ QUE AGORA VAI?

Há muitos anos quando os EUA estavam bem das pernas e mandavam realmente no mundo, os seus políticos faziam de tudo para que fossem reconhecidos como um país líder no cenário mundial, baseados no fato da demonstração de que a democracia é o melhor remédio para curar os males do planeta.

Nessa corrente de pensamento, faziam de tudo para que os paises seguissem o seu exemplo e modificassem o seu modo de pensar quando se sentiam inclinados a seguir o modelo soviético que os de esquerda tentavam impor ao mundo.

Neste diapasão se balançavam as tendências ora pendendo para o modelo soviético, ora inclinando para o americano.

Depois da guerra fria, com a derrocada do modelo soviético, os americanos colocaram as mangas para fora e começaram a cutucar aliados e não aliados para que reconhecessem a supremacia do seu modelo, até que tomou posse o presidente George W. Bush, que durante oito anos fez e desfez com o mundo, tirando peças, colocando peças, brincando de Deus com os povos. Parecia um menino mimado que dispunha de todos os brinquedos e fazia com eles o que bem pensasse. Colocava, tirava, prendia, soltava, incluía, excluía, como se fosse senhor do universo.

Tantas fez por aí, que recebeu como presente um 11 de setembro que ficou inesquecível nas mentes dos que assistiram ao vivo a derrocada das famosas torres gêmeas. Foi um espetáculo tenebroso e vil que demonstrou que os pequenos, quando feridos, contra atacam com os seus ferrões e venenos, ferindo fundo a dignidade do povo que na maioria das vezes nada tem a ver com os problemas criados pelos seus governantes.

O americano não gosta de votar e é livre para isso. Não vota no menos ruim e acaba deixando livre o caminho para que o candidato que gosta de guerras se torne presidente e possa então livremente brincar de destruir países.

Agora é tempo de sair George W. Bush e entrar Barack Obama. É o primeiro presidente negro dos EUA.

Vale lembrar o que li a muitos anos, numa revista espiritualista publicada lá pelos anos 70. Não sei por que razão não tirei fotocópias da reportagem e hoje apenas guardo na memória a síntese do que li.

Dizia a reportagem que os índios americanos foram dizimados pelo homem branco, que tinha uma ganância desenfreada de poder sobre a terra e sobre as coisas da terra. Deus havia permitido que a América fosse descoberta pelos europeus para que fosse agregada uma cultura diferente ao povo nativo americano, o que faria com que pudessem desenvolver o seu potencial mais rapidamente.

O ideal seria que a miscigenação trouxesse conhecimento ao povo indígena e pudesse levá-lo a um patamar diferente de conhecimento, onde seria mesclado o ideal do povo indígena, que era bastante espiritualizado, com o avanço tecnológico do povo europeu.

Em contrapartida os povos ameríndios, contribuiriam com a sua elevada condição de espiritualização, por que ainda não estavam contaminados com a ânsia de poder e de gloria que enchiam o coração dos europeus. Os índios sabiam utilizar o que a terra lhes oferecia e colocavam isso diretamente em ligação com o seu Deus. As terras, os rios, as planícies, as florestas, as montanhas, não lhes pertenciam. Eles apenas utilizavam o seu potencial que em seu modo de ver provinha dos deuses.

O encontro entre as duas culturas seria para fazer com que as duas ganhassem muito em potencial e desenvolvimento.

Em vez disso o que ocorreu foi uma tragédia para o povo americano nativo. Os europeus provocaram o roubo de sua terra, de seus costumes, de sua cultura, de seus tesouros, e por fim, para destruir de vez suas pretensões de sobrevivência, cometeram o ultimo ato de insensatez: através de guerras e de doenças praticamente dizimaram todas as tribos americanas.

Mas a vingança dos deuses não se fez por esperar. Os espíritos indígenas começaram a reencarnar na pele escura dos negros americanos, em grandes massas, o que levou a disseminação das idéias dessa etnia. Os negros começaram a lutar pelos seus direitos, no inicio, na base da conversa e depois no rigor da violência, até que conseguiram a igualdade de direitos. Os negros eram os mesmos índios reencarnados.

Devagar, começavam a retomar os direitos à terra e às suas riquezas, que haviam sido espoliadas pelo homem branco, os famosos cara-pálidas. Esse era o teor da reportagem que li.

Hoje podemos ver pela internet que os índios americanos, descendentes das antigas tribos estão construindo cassinos e ganhando muito dinheiro com isso. Mas não são todos os índios que estão fazendo isso. Muitos ainda estão na miséria, em pequenos pedaços de terras inóspitas, onde nada podem produzir e não tem condições de montar cassinos.

Mas os que podem usufruir dos direitos que a constituição permite estão colocando em pratica as técnicas do homem branco de ganhar dinheiro. Os homens brancos adoram jogar e brincar com as fichas dos cassinos, e, sem saber, estão devolvendo aos índios o dinheiro que espoliaram centenas de anos antes.

Com isso, os indígenas estão comprando as terras que um dia foram suas, as mesmas terras onde viveram e vagaram livremente no passado.

E agora vem a pergunta: será que Barack Hussein Obama é descendente desses mesmos índios que povoaram as terras americanas desde 12.000 anos atrás?

Não somos adivinhos, nem temos essa pretensão, apenas analisamos o fato sob a ótica espírita.

Pergunto isso aos meus amigos, pedindo permissão para contar uma história que nos foi narrada pelo grande orador Raul Teixeira no X Congresso Estadual do Paraná, em 09-03-08. Prestem atenção no desenrolar da trama ocorrida na África do Sul.

Raul contou que no dia em que Nelson Mandela foi solto, depois de passar 27 anos preso, sentiu uma emoção muito grande e chorou, pois era seu admirador. O seu espírito guia Camilo, chegou e pediu para Raul o porquê do choro. Era porque Mandela era admirado pelo médium e depois de muito sofrimento estava livre. Camilo lhe disse que Mandela ao ficar preso estava resgatando os equívocos cometidos no passado.

Quando a Inglaterra começou a colonização havia 300 anos da África do Sul, Nelson Mandela estava encarnado como um dos principais comandantes dos navios. Prendia, surrava, soltava os negros naquela época. Depois da morte reconheceu o erro e começou o trabalho de resgate, renascendo em paises africanos para aprender a amar o continente. Por fim, renasceu como Nelson Mandela e sofreu a mesma humilhação que infligiu aos negros três séculos atrás. Por pressão dos paises do mundo, foi libertado da prisão e venceu as eleições presidenciais na África do Sul.

Barack Obama (Honolulu 04 de agosto de 1961) foi eleito o 44º Presidente dos EUA. É senador pelo estado do Illinois. Formou-se em Ciências políticas (Universidade Columbia) e Direito (Universidade de Harvard). É filho de Barack Obama, um economista queniano e de Ann Dunham, antropóloga nascida em Wichita, no estado do Kansas, EUA. Viveu parte da infância no Havaí e na Indonésia.

Tem tudo para ser alguém que olhe com bons olhos as minorias não só que habitam o seu país, mas as minorias que vivem pelo mundo.

Quando digo minorias, refiro-me a todos os povos dos paises que não pertencem ao G-8, por que de uma maneira ou de outra estão sempre com o pires na mão mendigando, arrastando-se aos pés dos mais fortes.

O que ele tem a fazer é sanear o seu país e ajudar aqueles que necessitam de um empurrão para sair do brejo, isso por que na maioria dos países do mundo a vaca já foi para o brejo com corda e tudo.

Penso que é muito mais fácil fazer o bem pelo mundo do que fazer o mal. Fazendo o bem a pessoa fica marcada pela história como um bem aventurado. Fazendo o mal fica marcado como um verme que passou pelo mundo e que quando morreu todos dizem que já foi tarde.

A ideologia do homem do terceiro milênio no planeta Terra será de regeneração.

O mais forte auxiliará o mais fraco para que possa com suas próprias forças e pernas caminhar moldando o seu futuro.

Se os homens deste século forem bondosos, as suas ações serão de fraternidade, os governantes serão probos e a felicidade será uma constante entre os homens que puderem por aqui encarnar.

Barack Obama – Presidente.

Será que agora vai? Espero de dentro de alguns anos possamos dizer que realmente foi...

Luiz Marini – 11-12-08

Nenhum comentário: