domingo, 21 de setembro de 2008

Trabalhadores

Irmãos em Cristo.

A luz divina adentra nosso íntimo qual arco-íris de brilhante força, angariando as qualidades do coração de cada irmão.

Somos responsáveis pelo abastecimento de energias nesta usina chamada amor.

Por pouca coisa que façamos, sempre somos úteis perante a vida e nos sentimos trabalhadores do Senhor.

Amigos! Lembrem sempre, que a seara necessita de mão-de-obra especializada em curar doenças, amparar desequilibrados, iluminar os que vivem na escuridão, auxiliar os que estão desamparados, abraçar os que choram, ouvir os que lamentam, abençoar os que padecem.

Sejamos parecidos com o Cristo, trabalhadores da vinha do Pai Celeste, o Divino Vinicultor.

Muita paz!...

Bezerra de Menezes/Luiz Marini 07-05-05

Transformação

O amigo me pede opinião sobre a Terra e o tempo possível para a transformação do homem neste momento de mudanças planetárias

Muitas coisas estranhas, incríveis, mesmo tenebrosas, ocorrerão pelos dias que se aproximam. Milhares de pessoas ainda se juntarão em ocasiões de dor para resgatar pecados de tempos de antanho, e assim, livrar os espíritos de culpas adquiridas em outras roupagens.

Para Deus, a importância do soerguimento dos Espíritos é algo que deve ser alcançado. A busca do lugar repleto de luz requer assiduidade com os ensinos do Cristo.

O melhor, meu amigo, é buscar socorro no trabalho e na dedicação ao bem. Todos podem tirar um tempo de seus dias para dedicar ao trabalho de auxílio aos que sofrem.

Uma hora por semana pode levá-lo a boas regiões de amor. Duas horas pode levá-lo às regiões de amor e de luz maior. Três horas, pode levá-lo às regiões celestes onde só há paz, amor, luz e felicidade... Considere o que te espera se trabalhar continuamente pela Boa Nova de Jesus.

Assim, a proporção de felicidade, depois, é relativa ao número de horas dedicadas, desinteressadamente, em favor dos outros.

Não importa para quem faz o bem, se o planeta está mudando; o que vale ainda é seguir os passos d´Aquele que expirou numa cruz para nos ensinar o Caminho, a Verdade e a Vida.

( H. Berto/Luiz Marini 09-02-05)

Viver bem

Ao acordar, lembrar, por alguns minutos, o que aconteceu durante o sono do corpo, para onde foi em espírito, e procurar tirar proveito das lições recebidas.

Procurar a alimentação sóbria, com nutrientes necessários ao equilíbrio orgânico, sem massificar a ingestão de alimentos, que, sem controle, são os venenos que matam sem piedade.

Assear o corpo no banho higienizador, lembrando que a água é elemento natural que limpa o corpo, retira do perispírito impurezas que são tóxicos mortíferos.

Trabalhar com afinco, sendo útil ao serviço, fazendo jus ao ganho monetário.

Estudar com dedicação e boa vontade, não desperdiçando o tempo disponível, buscando, sem cessar, o esclarecimento do espírito.

Viver cada momento do dia com amor, relembrando o Cristo que viveu sempre para o bem e para a humanidade.

À noite, no banho refrescante, descarregar os fluidos pesados e revigorar o corpo com a energia da água cristalina.

Ao deitar, orar a Deus, pedindo para seguir ao mundo espiritual e trabalhar pelo bem.

Agradecer a Deus a dádiva de ter e viver bem o seu melhor dia: hoje!...

(André Luiz/ Luiz Marini – 23-11-05)

Dia da mães

Em nome de Jesus, que a benção de nosso Mestre esteja dentro de nossos corações neste momento e no coração daquelas pessoas que andam pela terra em sofrimento, em agonias, em dores.

Queremos neste momento agradecer a Deus porque nestes dias aqui na terra e no céu comemoramos o dia das mães que é uma lembrança daquela que nos deu a luz em nossa encarnação e quando relembramos as centenas de encarnações que tivemos podemos recordar as dezenas de mães que tivemos; podemos lembrar cada uma delas com seu rosto, seu jeito angelical, sorrindo ao ver os seus filhos em seus braços pela primeira vez e nós, então, relembramos com mais cuidado e carinho daquela que foi nossa mãe na última romagem na terra.

Os senhores, meus irmãos, também devem lembrar daquela que acolheu a cada um em seus braços amorosos de mãe angelical. Aquelas mães venturosas e amigas que nos acolheram em seus lares para que pudéssemos cumprir na terra uma missão.

Relembro também, quando na espiritualidade, em meio a sofrimentos, vagando pelo umbral, pude rogar a Deus pela mãe que me foi amada na terra e recebi os seus eflúvios espirituais através de suas preces e pude ser socorrido pelos nossos irmãos de Nosso Lar; pude adentrar nessa cidade maravilhosa que me acolheu como irmão necessitado, e, depois de receber auxilio de mãos amigas, pude tornar-me um espírito trabalhador da seara do Senhor para poder resgatar os débitos anteriores e começar a semear um campo de paz , de flores, de luz, de amor e de fraternidade.

Certo dia, pela graça divina, assistido pelos mentores que me cuidavam, pude adormecer, e visitar um outro estágio da vida em outra dimensão, superior, um lugar muito mais elevado, através do sonho do corpo perispiritual.

Pude ver um céu diferente e lá então reconhecer aquela que havia sido minha mãe na terra. Então aprendemos que as mães venturosas nunca esquecem os seus filhos, lembram de nós todos os dias e todas as horas porque permanecem conosco e vivem em nosso coração.

Mas sempre esquecemos daquelas mães que abandonam seus filhos pelas ruas, para as drogas, para o mal.

Elas os esquecem; tratam-nos como seres estranhos, deixam-nos a mercê de todas as mazelas que cobrem o mundo.

Então eles se perdem porque não tem o carinho e o afeto da mãe que cobra deles um trabalho honesto, o estudo edificante, a religião santificante, a conduta proba e reta.

Lembramos essas mães que não deixam seus filhos nascer, que abortam, que jogam numa lata de lixo um feto que é a reencarnação de um espírito cuja fase de crescimento no útero é interrompida por causa da sociedade, do medo, da angústia, do que vão dizer , do que vão fazer.

Então nesta semana que relembramos as mães venturosas e angelicais que olham por nós, relembramos também aquelas que esquecem os seus filhos.

Pedimos a Deus e a Jesus que olhem por elas, que comecem a acreditar que são parte da vida universal e que devem cumprir sua missão nesta imensidão grandiosa; que elas lembrem que tem a responsabilidade de doar vida aos espíritos que desejam reencarnar e não só colocá-los no mundo através do nascimento, mas sim, educá-los para a vida e para Deus.

Jesus abençoe a todos nós, abençoe as mães encarnadas e as mães desencarnadas.

Relembramos ainda que nós também já tivemos dezenas de mães, em dezenas de renascimentos, E essas mães são todas aquelas pessoas que nos socorrem, que nos conduzem.

Recordamos também as pessoas que assumem o papel de mãe em diversas situações: Todas são mães, desde a professora, a instrutora, aquela que nos conduz, a que nos ensina, aquela que nos leva para o bom caminho...

Jesus nos abençoe e guarde. Abençoe e inspire para sempre todas as mães do mundo. Até outro momento.

André Luiz

Psicofonia: Luiz Marini

Reflexão para viver melhor

Vídeo composto por uma jovem da Cidade Luz. Vale a pena conferir!!! 

Somente hoje

Oraçao na voz de Chico Xavier. Vale a pena conferir!
O conteúdo do vídeo é ótimo!

Significados do Amor - Chico Xavier

Alguns significados do amor, por nosso mestre Chico Xavier
O vídeo é uma apresentação de slides.

Vídeo - Fome no Mundo


E a gente ainda reclama...

Vídeo - Lição de Vida

Como ser feliz em meio a dificuldade?
Assista o vídeo e poderá ter uma resposta.

sábado, 20 de setembro de 2008

GUERRA DOS FARRAPOS/SEMANA FARROUPILHA

Os gaúchos se inflamam quando adentram a semana farroupilha. Fazem cavalgadas por todo o estado, cantam e dançam em festivais, fazem encontros dignos da altura da festa que promovem. Também no Paraná e Santa Catarina a gauchada se pilcha e assume os ares de liberdade para o Rio Grande do Sul. Sabemos, a história nos conta, que no amanhecer de 20 de setembro de 1835, as tropas armadas de Gomes Jardim e Onofre Pires entraram pela ponte da Azenha em Porto Alegre. Foi o inicio da Revolução Farroupilha, que somente em 1845, dez anos após teve fim, marcando assim a mais longa revolução de nosso continente.

A causa do conflito se deve ao Governo Central do Brasil, cobrar pesadas taxas sobre os produtos do Rio Grande do Sul. O charque, o couro e a erva mate sofreram pesados tributos, enquanto os produtos importados do Uruguai e da Argentina recebiam incentivos do governo brasileiro. O sal, produto importante na preparação do charque, passou a ter taxa de importação, considerada abusiva, o que revoltou o povo riograndense.  Armas em punho guerrearam por 10 anos, contra a opressão do governo central.

            Até hoje, passados tantos anos, o gaúcho ainda conserva o ideal da saga farroupilha dentro de seus costumes, elegendo a semana farroupilha como o marco tradicional de sua luta armada em favor da liberdade. Esse grito nunca calou na garganta do povo, que montou uma tradição e costumes típicos que extravasam na poesia, na dança, na vestimenta, na comida, no uso do chimarrão,  na musica tradicionalista.

            A partir de  1995, definida pelo Decreto Estadual 36.180 e amparado na lei federal 9.093/95, a data de 20 de setembro passou a ser feriado por ser a data magna do estado.

            Espiritualmente vemos que muitos daqueles antigos guerreiros farrapos estão hoje de volta ao cenário riograndense e acendem a chama do antigo conflito em seus peitos, festejando a data com acendrado requinte. Naturalmente que a festa se reveste de brilho porque o povo entende que em suas veias corre o sangue de um ideal que nunca morreu, que vive a cada dia em suas atividades e em seus costumes.

            Quantos dos gaúchos atuais viveram a guerra naquele tempo? Acredito que milhares viveram e morreram por aquele ideal. Hoje estão no mesmo estado, nas mesmas coxilhas, nos mesmos campos, nas mesmas fazendas, nas mesmas cidades. É o mesmo céu, o mesmo azul, as mesmas  paisagens daquele tempo, e os mesmos espíritos que retornaram para atender os quesitos de evolução que todos nós temos.

            Deus, em sua infinita misericórdia, permite que os atores de um drama voltem à mesma cena para modificar suas atitudes e seus conceitos. Também concede o poder para que sejam artífices de modificações necessárias para tornar as estruturas do poder mais democráticas, justas e coerentes com o desejo dos estados da confederação e que atendam os desejos do povo. Porque dirigentes e dirigidos são os mesmos espíritos em estágios e missões diferentes, mas todos estão em busca da anelada perfeição.  A velha chama crioula permanece viva nos corações dos que guerrearam e morreram por uma causa nobre. Hoje são outros ideais e outros parâmetros num novo Brasil ainda cheio de problemas.

            Penso que na espiritualidade não estava desenhado o projeto de um país novo no extremo sul do Brasil, isto porque Humberto de Campos em seu fabuloso livro “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, através da abençoada mediunidade de Chico Xavier, conta que quando Jesus chegou com sua coorte de anjos e com Helil ao continente que seria descoberto (América do sul), no final do século XIV, por volta do ano 1.360, vislumbraram o cruzeiro do sul, e visualizaram que aqui no Brasil seria transplantada a árvore do Evangelho que estava deteriorada na palestina e na Europa. O Brasil teria a forma de um coração para abrigar todos aqueles que desejassem lutar pela Doutrina do Senhor. A iniciativa teve como conseqüência imediata à reencarnação de Helil na cidade do Porto em 1.394, para dar o impulso decisivo às navegações atlânticas, e proporcionar o descobrimento da América em 1.492, por Cristóvão Colombo e, em 1500 do Brasil, por Pedro Álvares Cabral. Consolidava-se assim à vontade de Jesus em transplantar a árvore do Evangelho para uma nova terra.

            No mesmo livro o autor diz que as forças armadas de D. João VI em 1821, por inspiração de Carlota Joaquina, anexa de forma indébita a Província Cisplatina. A imposição era impopular. Por não ser produto elaborado pela Pátria do Evangelho, se separa definitivamente do coração geográfico do mundo, graças à mediação pacifica da Inglaterra para formar a Republica Oriental do Uruguai. Não era do alvitre espiritual que o Uruguai estivesse unido ao Brasil, por isso a anexação foi desfeita.

            Nessa linha de pensamento aprendemos que o Brasil não pode ser separado nem ter em seu território o acréscimo de outras terras que venham a ser conquistada. Tudo deve ficar tal como está. Os defensores da separação vão espernear, mas nada podemos fazer. Nós nos conformamos quando aprendemos com os espíritos superiores que em 1865, nos revelaram que a terra haveria de se transformar de um planeta de provas e expiações para um planeta de regeneração.

            O problema é que entremeio a este destino, Deus permitiu que espíritos inferiores pudessem voltar a terra, pelos canais da reencarnação, para resgatar seus débitos e melhorar sua condição, como fator decisivo para permanecer neste planeta. Com certeza aqueles que não aproveitarem a oportunidade, deverão ter um destino diferente daqueles que habitarão a Terra regenerada. Fica a certeza de que o Brasil vai melhorar a qualidade de seus dirigentes e de seu povo, no momento em que espíritos bons estiverem reencarnados por aqui. Então teremos um país voltado para o bem comum, com justiça, lealdade, preconizando o que escreveu Humberto de Campos: o Brasil será o coração do mundo e a pátria do evangelho. Assim, convém arregaçar as mangas e colocar mãos a obra meu amigo. Cabe a cada um de nós fazer a sua parte neste projeto grandioso da espiritualidade.

            Meu amigo, se você tem algum ideal de seus ancestrais correndo em suas veias, cultive essa tradição, lembrando que cada um carrega no coração aquilo de que a alma esta repleta. E se a alma viveu essas experiências é normal que ela se engalane para vivenciar as comemorações de uma data festiva. Por isso viva o vinte de setembro!...

 Luiz Marini.