Mãe Santíssima,
Mãe de todos nós,
Mãe do Mestre Jesus
Mãe dos que andam a sós.
Doce visão do amor celeste,
Brilhando, bailando,
No azul do céu
Fulge, cintilando.
Sua luz reflete
No infinito profundo
Onde a visão se esvaece
E se perde nos confins do mundo.
Essa escultura perfeita de mulher
Radiante de amor e luz
É a meiga, generosa,
Humilde madona de Jesus.
Glória, altíssima,
Mãe de amor,
Mãe Santíssima
De Jesus, Nosso Senhor!...
A narrativa de Lucas
Lembra o novo e o velho
Nas brumas do tempo
Nas letras do Evangelho,
No coração de uma mulher
Cheio de amor e de fé
De um vilarejo humilde
Da região de Nazaré.
Essa jovem recebe a visita
Do anjo Gabriel,
Espírito de luz
Do Pai, um escudeiro fiel.
Anjo altaneiro que conduz
Um luzeiro resplandecente
E vem anunciar
Para a jovem inocente:
Que ela é a escolhida
A jovem agraciada,
Bendita entre as mulheres
Rosa mística e amada.
Bela flor do infinito
Maria será o elo, a ligação,
Entre a carne e o espírito,
O retrógrado e a evolução,
Deus e o homem
O celeste e o material
O macro e o micro
O anjo e o animal.
Na seara o joio e o trigo
Terá a separação final;
Entre o céu e a terra
A bênção do sopro divinal.
Maria formará o corpo
Para abrigar a safirina luz
O Espírito Divinal
Do Mestre Jesus.
O desejo maternal
Explode no peito juvenil
E a bela donzela entende
A missão grandiosa, sutil,
Firmada no mundo espiritual
E para ajudar a humanidade
Recebe Aquele que reinará
Por toda a eternidade.
Surge o sonho de bonança
Na meiguice de um menino
Na face meiga de Jesus,
Na luz do Seu olhar divino.
A jovem, em êxtase,
Repete ao anjo sublime:
“Eis aqui a serva do Senhor”:
Frase que a humanidade redime.
Esta sentença
Ainda percorre o tempo,
Exaltando a força
Que transcende o pensamento.
A rosa mística de Nazaré
Essa flor belíssima,
É Carinhosamente chamada
Por Mãe Santíssima!...
Espírito puro, milenar,
Pertence à plêiade superior
Exala o olor da primavera
Da falange do Senhor.
Maria de Nazaré...
Mãe Santíssima!...
Esplende exuberante,
Como flor amabilíssima,
Formosa e perfumada,
Na mais linda primavera
Que Deus semeou
Por sobre a Terra!...
Luiz Marini novembro de 2008
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